sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ou vai, ou racha!


O General António Indjai, CEMGFA da Guiné-Bissau, denota em desabafos privados estar ciente de que deve abandonar o cargo, assim como não deve tentar impôr ou influenciar a escolha do seu substituto. Devido à sua má reputação externa, agravada por acusações da justiça dos EUA, reconhece que a sua retirada é “indispensável” à recomposição da credibilidade do país e das Forças Armadas, e que a nomeação de alguém com ele identificado, daria azo a reservas susceptíveis de prejudicar tal objectivo. A 'boa vontade' agora notada em António Indjai é associada a convicções do próprio segundo as quais assim contará com o apoio da CEDEAO e de países da região no processo da sua defesa face às acusações norte-americanas. António Indjai tem revelado uma atitude contemporizadora com o papel que a CEDEAO chamou a si na escolha do novo CEMGFA.