sábado, 1 de novembro de 2014

EURO ATLANTIC: Um dia para esquecer


Os guineenses, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e a comitiva que o acompanha neste périplo por Portugal, dispensavam tantas gafes por parte do speaker de serviço, por sinal um Pestana, portanto dono da companhia Euro Atlantic. Chamou São Tomé - em vez de Guiné-Bissau - tantas, mas tantas vezes, que alguém comentou, na assistência, se aquilo "tinha mesmo a ver com a Guiné-Bissau." Tinha.

Outro erro imperdoável? As bandeiras da nossa querida, amada, amante Guiné-Bissau - da mesa e do palanque - estavam ao lado da portuguesa...mas invertidas (o verde por cima, e o amarelo por baixo). Triste. Ninguém reparou, mas eu sim. E fiquei à espera que alguém se chegasse à frente. Está calado.



Manecas Costa e Eneida Marta, deram o ar de sua graça no final da cerimonia, e, de tanta gafe ouvida, a Eneida foi aos arames e falou bem alto para o microfone: "Eu sou guineense, não saotomense!". O Pestana assustou-se um bocadinho, e praguejou qualquer coisa, mais ou menos assim: "Guiné-Bissau (desta vez não errou) e São Tomé são irmãos...hum, pois, ahhh, e Portugal também." O que fizemos nós para merecer isso? AAS