quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Na djugu di baradju: Bas di messa!


PR na tomada de posse do Bastonário da Ordem dos Advogados


O Presidente da República, José Mário Vaz, presidiu esta quarta-feira, 25 de Fevereiro, à cerimónia da tomada de posse dos novos membros dos corpos sociais e do Bastonário da Ordem dos Advogados, saídos da eleição de 24 de Janeiro.

Falando à PNN durante o acto, José Mário Vaz disse que esta instituição foi chamada perante a sociedade guineense a assumir as suas responsabilidades na tarefa da boa administração da Justiça guineense, qualificando como «tolerância zero» contra a corrupção, o tráfico de influências, o abuso de poder e o nepotismo, a participação activa e apresentação de propostas concretas sobre assuntos das reformas no sector, compartilhando as suas aspirações com o justo interesse da sociedade.

Foi neste sentido que Mário Vaz destacou que, neste momento de «provação nacional», a sociedade guineense anseia por uma ordem exigente e empenhada na selecção e formação permanente dos seus membros. «Uma ordem presente e muito atenta ao comportamento ético-profissional dos advogados no cumprimento escrupuloso dos prazos processuais, mas também sensível e preocupada em acudir o clamor quotidiano dos clientes e dos cidadãos em geral», disse o Chefe de Estado.

Por outro lado, o Presidente da República disse que a Guiné-Bissau precisa de uma Ordem dos Advogados moderna e em linha com os problemas do país, interventiva na prevenção de ilegalidades e nas práticas profissionais e administrativas, capaz de dar uma resposta acertada no difícil processo de estabelecimento da confiança dos guineenses no funcionamento das instituições da Justiça, citando como exemplo um Estado em que a supremacia da Lei seja uma realidade incontestável e ainda um Estado em que é garantido o gozo efectivo do compromisso constitucional de acesso à Justiça.

«Um Estado em que as prerrogativas funcionais atribuídas aos advogados sirvam para construir e não destruir a confiança que os cidadãos devem ter no funcionamento do nosso sistema judicial, um Estado em que a ordem se mostre sempre capaz de oferecer à sociedade e aos cidadãos um enquadramento claro e consistente dos direitos e garantias dos guineenses, em estrito cumprimento das leis da Guiné-Bissau», declarou. Na cerimónia estiveram presentes alguns membros do Governo, assim como representantes do corpo diplomático acreditados no país. PNN

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Abate de árvores sem controlo


A região sul do Sul Senegal, que faz fronteira com a Guiné-Bissau, foi invadida, nos últimos meses, por organizações ou “empresas” que operam no sector de exploração de madeiras. A actividade volta a ganhar força meses depois das autoridades guineenses terem impedido a prática de abate abusivo e descontrolada de árvores.

A extracção ilegal de madeiras conheceu o seu ponto alto durante o período de transição com a cobertura de algumas figuras civis e militares.

Informações sugerem, entretanto, que a nova linha de exploração de madeiras no território de Casamance, no Senegal, envolvem senegaleses e guineenses, tanto assim que as madeiras são exportadas a partir do porto de Bissau por, algadamente, não serem da Guiné-Bissau.

Ao que a VOA apurou, o negócio envolve também militares ligados a uma das facções do Movimento Independentista de Casamance (MFDC), que opera naquela fronteira com a Guiné-Bissau, e cuja missão é garantir a segurança do transporte dos contentores até o território guineense.

Entretanto, há suspeitas do envolvimento de alguns militares guineenses, a título individual. Até agora, não houve qualquer pronunciamento por parte das autoridades senegalesas sobre o assunto. Aliás, alguns consideram ser uma acção legal.

As nossas fontes consideram, no entanto, ser estranho o facto de os troncos estarem a ser exportados a partir do Porto de Bissau e não do Senegal, apesar da decisão do Governo guineense de proibir a exportação das árvores. O Executivo de Bissau ainda não se pronunciou sobre o assunto. VOA

AI quer responsabilização dos violadores dos direitos humanos na Guiné-Bissau


A Amnistia Internacional(AI) revelou que as tensões políticas e os casos de violação de direitos humanos diminuíram depois das eleições gerais de 2014, mas a impunidade mantém-se em relação aos casos registados no passado. No relatório divulgado hoje, 25, a AI diz que, a nível social, o descontentamento também decresceu com "o retomar das ajudas internacionais", que permitiram "pagar ordenados em atraso" e reduzir a ameaça de greves.

O cenário global melhorou na Guiné-Bissau, mas a AI cita casos de ameaças, agressões e rapto de políticos por parte das forças de segurança durante os períodos de pré-campanha eleitoral, alegadamente com o intuito de condicionar o trabalho de alguns candidatos a favor de outros.

Para aquela organização de defesa dos direitos humanos no mundo, não houve investigações sobre estes incidentes e ninguém foi responsabilizado pelas violações de direitos humanos cometidas no contexto do golpe de Estado de 2012, nem pelos assassínios políticos de 2009.

Esta posição é corroborada pelo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos Luís Vaz Martins em entrevista à Voz da América. A nível social, o relatório da Amnistia Internacional cita a relatora das Nações Unidas para a pobreza extrema, para referir que "a desigualdade de género e discriminação são as principais causas de pobreza na Guiné-Bissau".

Entretanto, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos lamenta a ausência de referências aos casos de tráfico de pessoas, casamentos precoces e forçados e mutilação genital feminina. Luís Vaz Martins congratula-se com a aprovação de leis para combater esses fenómenos, mas diz que a prática não acompanha a legislação.

Refira-se que em Angola, a AI denunciou os despejos forçados, a repressão aos direitos de liberdade de expressão e manifestação, os homicídios e o desaparecimento de pessoas. Cabo Verde e São Tomé e Príncipe não foram citados no relatório. VOA

MESA REDONDA: UE vai pagar deslocação da Guiné-Bissau a encontro com doadores em Bruxelas - PM


A União Europeia (UE) vai pagar a deslocação da comitiva da Guiné-Bissau à reunião com doadores, marcada para 25 de março, em Bruxelas, anunciou hoje o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira.

A saída de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, o chefe do Governo disse estar satisfeito com os sinais que tem vindo a receber no âmbito da preparação da mesa-redonda com os doadores e parceiros do país, mas sobretudo pela manifestação de apoios por parte da UE.

"A União Europeia enviou-nos duas notas. Uma do Parlamento Europeu e outra da própria UE", em que comunica que "vai assumir todos os custos da delegação da Guiné-Bissau" declarou Domingos Simões Pereira, quando dava conta aos jornalistas do teor da conversa com o presidente José Mário Vaz.

O primeiro-ministro guineense enalteceu também as manifestações de solidariedade que recebeu da Comunidade Económica dos Países da Africa Ocidental (CEDEAO) e das Nações Unidas e diz-se confiante no sucesso do encontro internacional.

Foi com o propósito de apresentar o estado dos preparativos da reunião de Bruxelas que Domingos Simões Pereira se reuniu hoje com o presidente guineense, que informou das diligências em termos logísticos e a quem apresentou os documentos que vai levar ao encontro.

"O Presidente manifestou interesse em conhecer em detalhe essa documentação, que vamos facultar-lhe ", observou Simões Pereira.

O primeiro-ministro escusou-se a comentar "outros assuntos de índole interno" que teria discutido com o Presidente, mas enfatizou o gesto de solidariedade manifestada na terça-feira pelo líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, em relação à mesa redonda.

"É um sinal positivo que vem confirmar o que a Assembleia Nacional Popular já tinha feito quando aprovou, por unanimidade, o Programa do Governo. É um sinal muito forte da adesão da população a este processo", disse Domingos Simões Pereira.

O chefe do Governo guineense comentou também o alegado clima de tensão com o Presidente do país, para sublinhar que cada um faz a parte que lhe cabe, de acordo com os deveres constitucionais, ainda que alguns assuntos sejam delicados.

"Nós temos tratado de assuntos delicados com o Presidente da Republica. Eu estou satisfeito porque nenhum de nós foge dos assuntos difíceis. Estamos a tratar das questões e quando elas são realmente mais delicadas temos que levar mais tempo na sua análise, na sua abordagem", referiu.

Domingos Simões Pereira disse não ter motivos de queixa nas suas relações com José Mário Vaz. "Ele enquanto presidente da Republica, eu enquanto chefe do Governo: não tenho razões de queixa. Penso que é o país, é a governação é todo o ambiente politico que sai reforçado", acrescentou o primeiro-ministro guineense. Lus

Pedido de ajuda


"Bom dia, sr Aly,

Antes de tudo gostaria de agradecer-lhe pelo bom trabalho que tem feito, tornaste-te num Super Herói ou melhor uma inspiração para as gerações futuras, puseste a tua vida em risco para o bem estar deste Pais e por isso tenho uma grande admiração pelo Senhor.

O que vou falar agora é acto de um homem em desespero: tenho família e os meus filhos precisam de ir para a escola, comer e vestir mas como estamos num pais onde os mais fracos são massacrados em prol do mais rico a única espera que nos resta é o seo blogue.

Sou funcionário de uma Instituição do Estado E fui enviado para a balança do Porto de Bissau no mês de Junho de 2014 para o controle da campanha de caju, e fiz 6 meses, quase 7, entrava às 8h e ficava até às 10 da noite e às vezes dormíamos no porto. Porém, mas assim que a campanha terminou esqueceram-se de nós até hoje. Não nos deram sequer 10% do que nos haviam prometido. Por favor ajude-nos, és a nossa única salvação porque confiamosem si.

Mário S. De Pina"

Abate de árvores


"As informações veiculadas na Voz dA América, relativa ao abate de arvores em Casamance (Senegal) pode ser verdade, mas o que é mais verdade é de que neste momento estão a ser cortadas arvores na região de Quinará.

Prova disso é de que na ultima semana estive em missão de serviço na região de Quinará e de regresso a Bissau, encontramos vários camiões na trajetória Saltinho/Xitole e todos a serem carregados com troncos e prontos para exportação.

Portanto parece que a situação de exploração ilegal dos nosso recursos ainda não estão cessado, por isso peço as pessoas que tem mais informações no sentido de denunciar e de apresentar fatos que prova que este ato continua a decorrer dentro do nosso território, alias todo o tronco estão a ser exportado a partir do porto de Bissau e não de Senegal."

Violação dos direitos humanos diminuíram


As tensões políticas e os casos de violação de direitos humanos diminuíram na Guiné-Bissau depois das eleições gerais de 2014, mas a impunidade mantém-se em relação aos casos registados no passado, refere o relatório anual da Amnistia Internacional.

"As tensões políticas persistentes e violações de direitos humanos diminuíram depois das eleições em abril [e maio] e da posse de um novo Governo em julho", refere a organização.

A nível social, o descontentamento também decresceu com "o retomar das ajudas internacionais", que permitiram "pagar ordenados em atraso" e reduzir a ameaça de greves. Lusa

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A ELECTRA vista da minha varanda


Ahahah, nô pintcha!




"Após a denúncia feita ontem, no Ditadura do Consenso, hoje de manhã vi um dos camiões cisternas da Arezki a regar a estrada de Antula (Volta Bissau), e posso confirmar que já há muito tempo que não o faziam.
Manganas si bu ka uliulil i kata cosidu...

Um cidadão atento..."

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Governo relança plano para melhoria do ambiente de negócios


O Governo da Guiné-Bissau pretende relançar um plano de ação para melhoria do ambiente de negócios no país, anunciou hoje o Ministério da Economia. A proposta vai ser analisada amanhã, durante uma conferência dedicada ao tema, numa unidade hoteleira de Bissau, e que deverá juntar os diferentes agentes da vida económica do país.

"Os desafios ao desenvolvimento do setor privado na Guiné-Bissau são consideráveis. O acesso ao financiamento e o ambiente de negócios constituem os principais constrangimentos", justifica a secretaria da Estado do Plano e Integração Regional no documento de apresentação da iniciativa. Lusa

CINEMA: "O Espinho da Rosa" representará a Guiné-Bissau no FESPACO, a maior montra do cinema africano




Depois de 9 prémios internacionais conquistados, e agora com o apoio do INCA - Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual, o filme "O Espinho da Rosa", do cineasta Filipe Henriques, vai representar a Guiné Bissau no FESPACO, maior festival de cinema africano, que se realiza no Burkina Faso. AAS

FMI, missão em Bissau


Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) está em Bissau até quinta-feira para apreciar a situação do país depois de ter recebido um empréstimo da instituição, anunciou o Ministério da Economia e Finanças guineense. O objetivo da visita passa por "avaliar o desempenho económico, ao abrigo da modalidade de crédito rápido, aprovado pelo FMI em novembro", refere em comunicado.

Na altura, foi aprovado um empréstimo de 5,4 milhões de dólares (4,7 milhões de euros) ao Governo da Guiné-Bissau para fazer face às despesas urgentes e para pagamento de parte da quota do país para com a organização.

A urgência, justificou o FMI, devia-se ao facto de as novas autoridades da Guiné-Bissau (eleitas em 2014) terem herdado "uma situação difícil" em termos de tesouraria "após dois anos de perturbações económicas" na sequência do golpe de Estado militar de 2012.

A situação era caracterizada por "quebra nas receitas do Estado, salários atrasados dos funcionários públicos, queda do Produto Interno Bruto (PIB) em dois por cento e um aumento drástico" dos níveis da pobreza no país. Tal como no último ano, a missão é liderada pelo economista Félix Fischer.

O programa de crédito rápido representou "uma primeira etapa da normalização" de relações entre o FMI e Bissau, com o objetivo de dar um sinal de confiança às novas autoridades, referiu. Posteriormente, a instituição financeira admite discutir um programa de financiamento a três anos. Lusa

Ó progressistas...copiem e colem: OBSCENAS


E não OBESCENAS...que cena, meus! Até a copiar dão erros...catano, pá!



Carta para a editora portuguesa do italiano Roberto Saviano


Enviada para:
Editora Objectiva, e Penguin Random House,
Roberto Saviano.

"Caros senhores,

Chegou-me às mãos em Cabo Verde, onde vivo, o livro "ZeroZeroZero" do italiano Roberto Saviano. Chegado à página 419, as minhas melhores expectativas caíram por terra.

Escrevi então no meu blogue:

"Forte mintida (Grande mentira)

Mentira. Do 'Mamadu'?, do Roberto Saviano no seu 'ZeroZeroZero'? - isso não sei. O que sei é que se alguém testemunhou tudo nessa trágica noite do assassinato do Presidente da República 'Nino' Vieira, esse alguém fui eu - seu vizinho. E não, não vi Mamadus nem Savianos; não vi carros e menos ainda ouvi derrapagens. Mentira. "Transeuntes aterrorizados", sim, mas dentro da casa e não na rua..."no chão, o corpo cravejado de um homem desconhecido"..."Só no dia seguinte, olhando de esguelha para os TÍTULOS DOS JORNAIS, Mamadu descobriu que se tratava do Presidente da República" Títulos dos jornais??? Que jornais? 'Nino' foi assassinado de madrugada, capisce? Kkkkk...ó Saviano! AAS

Link: http://ditaduradoconsenso.blogspot.com/2015/02/forti-mintida.html

Está claro que a vossa editora nada tem que ver com o colorido do Saviano, mesmo assim entendi que devia contactá-los. Ou seja, Saviano não falou com nenhum Mamadu - que não existe, porque nada disso aconteceu.

Outra falha grave a fechar o capítulo Guiné-Bissau, vem na página 431: "Fiz as contas", diz-me Mamadu. "À trigêsima entrega, já terei posto de parte dinheiro suficiente para lhe oferecer um jantar num restaurante elegante de Lisboa."

Outra inverdade, pois eu, enquanto jornalista de investigação no extinto semanário O Independente sei muito bem quanto é que uma mula recebe por viagem: nunca menos de 1.000€ - e isso, meus caros, daria para um ou mais jantares elegantes em qualquer restaurante do mundo.

Peço desculpa pela inconveniência, e desejo um bom ano a todos os vossos colaboradores.
António Aly Silva"

sábado, 21 de fevereiro de 2015

DROGA: Suspeito detido em Bissau


A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau deteve um homem suspeito de tráfico de droga à chegada ao aeroporto internacional do país, proveniente de Lisboa, disse à Lusa fonte daquela força policial. O suspeito, de 36 anos, de nacionalidade togolesa, ingeriu cápsulas de cocaína em quantidade ainda por apurar e viajou para Bissau no único voo directo semanal entre Lisboa e a capital guineense, referiu. De acordo com a mesma fonte, suspeita-se que agisse como um "correio de droga". A detenção deu-se pelas 14h00 e o homem encontra-se nas instalações da PJ, em Bissau.

PONTO DE ORDEM: Recebi alguns emails com queixas (devo dizer queixinhas?) por não publicar "nada" sobre o Fafali Koudawo. Mentira. Eu dei a notícia do seu desaparecimento físico. Vamos então acabar com isto: eu não conhecia o Fafali, nunca bebemos um café. De resto, nunca me foi apresentado. Como querem que fale de alguém que não conhecia? Que a terra lhe seja leve. Boa noite. AAS

... Retrocesso nacional




"OBECENAS"?, "MAIS"?, "PODEREOS": NÃO!

'Obscenas', 'mas', 'poderemos': SIM

Queiram por favor compreender...;)

NOTÍCIA DC: A partir do dia 17 de Março, a EuroAtlantic passa a fazer dois voos para Bissau- às terças e sextas-feiras. A boa notícia, é que o Governo guineense não tem de pagar mais por esse segundo voo. AAS

INTERNET LIVRE/PRAÇA dos HERÓIS NACIONAIS: O Primeiro Ministro, Domingos Simões Pereira, inaugurou esta manhã, depois de uma marcha do aeroporto à Praça dos Heróis Nacionais, a segunda praça de internet no País. Na cerimónia, pediu ao Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira que trabalhasse no sentido de serem abertas mais praças com acesso livre à internet, mas com incidência no interior do País. AAS

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

MNE guineense visita Luanda


O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Mário Lopes da Rosa, efectua uma visita oficial a Angola, a partir da próxima segunda-feira, dia 23, no âmbito do reforço da cooperação entre os dois países.

De acordo com a Direcção de Comunicação Institucional e de Informação do Ministério angolano das Relações Exteriores (Mirex), o governante guineense chega à capital angolana no fim-de-semana e segunda-feira de manhã é recebido, em audiência, pelo chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti.

O Comunicado de Imprensa do Mirex indica que durante a sua permanência em Angola, José Mário Lopes terá também encontros de trabalho com outros membros do Governo Angolano, não especificados na informação. Portalangop

ONU:Guiné-Bissau está a passar por uma "situação animadora"


A Guiné-Bissau está a passar por uma "situação animadora", considerou hoje o representante da ONU para a África Ocidental, Mohamed Chambas, no segundo dia de visita ao país.

A nação vive "uma situação animadora" para encetar "o desenvolvimento pós-conflito em todos os aspetos", referiu, à saída de um encontro com o Presidente da República guineense, José Mário Vaz.

"Esperamos que, com o apoio dos parceiros na mesa redonda de dia 25 de março, possamos acelerar o desenvolvimento", acrescentou. A Guiné-Bissau está a organizar uma mesa redonda de doadores internacionais (países e outras entidades) para 25 de março, em Bruxelas, com vista a angariar fundos para o plano estratégico de desenvolvimento do país.

Um novo governo e presidente foram eleitos em 2014 depois de o país ter estado entregue a autoridades nomeadas a seguir a um golpe de Estado militar em 2012. Mohamed Chambas assumiu o cargo de representante da ONU para a África Ocidental em setembro de 2014 e esta é a primeira visita no cargo à Guiné-Bissau, com o propósito de se inteirar da situação do país.

O dirigente desvalorizou eventuais divergências na política interna guineense, entre o primeiro-ministro e o Presidente da República, depois de questionado pelos jornalistas sobre se o tema foi abordado no encontro de hoje com o chefe de Estado.

"É natural que cada país tenha os seus conflitos institucionais. Isso não é anormal", referiu, acrescentando: "há exagero nessa questão". Chambas considera que numa "democracia jovem", como a da Guiné-Bissau, haverá confronto político de tempos a tempos, mas também diálogo e o país acabará por "aprofundar a democracia".

No segundo e último dia de visita a Bissau, o representante da ONU visitou também as instalações da Polícia Judiciária, em que foi apresentada a Unidade de Crimes Transnacional - que agrega diferentes forças de segurança guineenses.

No final, considerou a organização da mesa redonda de doadores igualmente importante para a "angariação de recurso para combate ao crime internacional". Lusa

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GUINÉ-BISSAU/CABO VERDE: Cerca de 40 empresários caboverdeanos chegam a Bissau no próximo dia 4 de março. A visita acontece depois do 'desafio lançado pelo Primeiro-Ministro guineense, Domingos Simões Pereira, durante a visita oficial que efectuou a Cabo Verde há duas semanas. Os empresários ficarão quatro dias na Guiné-Bissau. AAS

'Caso gerador e frio': Ministério Público arquiva processo contra MNE Mário Lopes da Rosa


O Ministério Público, mandou arquivar um processo de alegada apropriação de bens do Estado por parte do ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Lopes da Rosa, anunciou hoje o advogado do governante. "O processo chegou ao fim com o arquivamento definitivo porquanto os elementos que foram apurados permitiram concluir que não houve qualquer intenção criminosa", referiu o advogado, Carlos Pinto Pereira.

O Ministério da Administração Interna, que tutela as forças de segurança, anunciou em agosto do último ano a apreensão de um gerador elétrico e equipamento de frio para conservação de pescado que estava em casa de um familiar de Mário Lopes da Rosa.

De acordo com a denúncia de um funcionário do Estado, o governante ter-se-ia apropriado do material enquanto foi ministro das Pescas (no governo de transição, entre 2012 e 2014).

O advogado referiu hoje que a intenção de Mário Lopes da Rosa foi "guardar o equipamento, porque os beneficiários", uma cooperativa de pescadores, "não estavam preparados para o receber". "A atitude tomada era do conhecimento de toda a equipa do Ministério, do ex-primeiro-ministro, outros membros do Governo e deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP)", referiu.

De acordo com Carlos Pinto Pereira, provou-se que "não houve qualquer intenção [do governante] de se apropriar de equipamento do Estado". "Neste momento não existe qualquer processo contra Mário Lopes da Rosa, ministro das Pescas de então", sublinhou.

Carlos Pinto Pereira falava à porta do Ministério da Administração Interna, em Bissau, que hoje vai entregar o material retido à Cooperativa de Pescadores da Região de Biombo. O equipamento vai servir para melhorar as condições de conservação do peixe fresco até chegar ao mercado, explicou aos jornalistas o presidente da Cooperativa de Pescadores, Papa Cá, enquanto esperava pela entrega.

Em resposta à agência Lusa, Carlos Pinto Pereira aproveitou ainda o momento para tecer críticas à forma como o processo surgiu. "Pareceu-me inconcebível que um membro do Governo levantasse acusações contra outro, sem o ouvir. Este processo nasceu mal, mas acabou bem", concluiu.

Em agosto de 2014, o Ministério da Administração Interna (dirigido pelo ministro Botche Candé, entretanto demitido) anunciou a apreensão dos equipamentos e um porta-voz referiu que a alegada apropriação se tratava de "um ato vergonhoso para o Estado" guineense. Lusa

M/N: Hum...AAS

Forti mintida


Mentira. Do 'Mamadu'?, do Roberto Saviano no seu 'ZeroZeroZero'? - isso não sei. O que sei é que se alguém testemunhou tudo nessa trágica noite do assassinato do Presidente da República 'Nino' Vieira, esse alguém fui eu. E não, não vi Mamadus nem Savianos; não vi carros e menos ainda ouvi derrapagens. Mentira. "Transeuntes aterrorizados", sim, mas dentro da casa e não na rua..."no chão, o corpo cravejado de um homem desconhecido"..."só no dia seguinte, olhando de esguelha para os TÍTULOS DOS JORNAIS, Mamadu descobriu que se tratava do Presidente da República" Títulos dos jornais??? Que jornais? 'Nino' foi assassinado de madrugada, capisce? Kkkkk...ó Saviano! AAS

Fundo Soberano de Angola é o 2º mais transparente de África. A Nigéria segue na frente


O Instituto de Fundos Soberanos atribuiu ao Fundo Soberano de Angola (FSDEA) oito pontos em dez possíveis, tornando-o no segundo mais transparente em África, a seguir à Nigéria, e nos melhores 30 dos cerca de 80 analisados.

De acordo com a informação publicada no sítio na Internet deste Instituto, que serve de referência para este setor, consultado hoje pela Lusa, o Fundo Soberano de Angola obteve oito pontos em dez possíveis no último trimestre do ano passado, ao ser analisado através do Índice de Transparência Linaburg-Maduell.

O FSDEA, liderado por José Filomeno dos Santos, filho do Presidente de Angola, consegue inclusivamente ter uma melhor classificação do que o Fundo Pula, do Botswana, que é frequentemente citado como um exemplo de boas práticas nesta área.

Divido em dez alíneas que valem um ponto cada, o Instituto analisa a transparência do Fundo, não classificando a qualidade nem a quantidade dos investimentos, mas sim aspetos como a disponibilização de informação sobre a história, as razões para a criação do fundo, a origem da riqueza, a estrutura de acionistas, os contactos e a morada, estratégias e objetivos claros, e valorização do portefólio, entre outros.

"Desde o lançamento em outubro de 2012, o Fundo Soberano de Angola não perdeu nenhuma oportunidade para sublinhar o seu compromisso com a transparência, apesar de a nomeação de José Filomeno dos Santos, o filho mais velho do Presidente, como presidente executivo, ter estado a ser difícil de vender aos mercados e analistas", que também olham com "inquietação" para a escolha de uma única empresa de gestão de ativos, baseada na Suíça, e fundada por Jean-Claude Bastos de Morais, descrito pela Economist Intelligence Unit como "um privilegiado parceiro de negócios" do presidente do Fundo.

Num comunicado de imprensa colocado na sua página na Internet, relativamente a esta atribuição, o presidente do Fundo, José Filomeno dos Santos, afirma que "a nota positiva do Índice de Transparência Linaburg-Maduell evidencia o compromisso do FSDEA com na aplicação dos princípios recomendáveis e as boas práticas de gestão, definidos pelos Princípios de Santiago, em todos os aspetos da sua governação e atividades" e acrescenta que "esta classificação é um marco importante para o Estado Angolano e demonstra o compromisso do FSDEA com a prestação de um serviço responsável e eficiente para o benefício das gerações atuais e futuras de Angolanos".

Entre outros fundos lusófonos que aparecem na tabela, destaque para os nove pontos do Fundo brasileiro e para os oito obtidos pelo Fundo de Timor-Leste. Lusa

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015